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Saiba mais sobre práticas integrativas

Reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde no Brasil, práticas integrativas complementares, como são chamadas no País, podem auxiliar na saúde bucal e geral do corpo.

Cirurgiões-dentistas podem recomendar algumas dessas práticas a seus pacientes quando identificarem situações pertinentes. Alguns profissionais também são habilitados a usar ou aplicar determinadas práticas.

Converse sobre esse assunto com o seu dentista para entender mais e esclarecer dúvidas!

Busca pelo equilíbrio

O uso de práticas integrativas – como acupuntura, homeopatia, hipnoterapia, aromaterapia, arteterapia, musicoterapia, meditação, fitoterapia, reiki, quiropraxia, yoga e cromoterapia, entre muitas outras – busca o equilíbrio do bem-estar e da saúde física e mental, abrangendo a saúde geral da pessoa.

Segundo explica a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os cuidados de saúde integrativos muitas vezes reúnem abordagens convencionais e complementares de forma coordenada.

Esses cuidados integrativos enfatizam uma abordagem holística (abrangente) e focada no paciente para cuidados de saúde e bem-estar – muitas vezes incluindo aspectos mentais, emocionais, funcionais, espirituais, sociais e comunitários – e tratam a pessoa como um todo e não só sua condição/doença isolada.

As práticas integrativas também favorecem a qualidade do sono e da alimentação. Enfim, estimulam hábitos saudáveis e essenciais que levam a um autocuidado, baseado num autoconhecimento.

Acesso facilitado

O SUS, sistema público de saúde brasileiro, oferece de forma gratuita 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população.

Segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO), evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre a terapêutica convencional e práticas integrativas e complementares.

Além disso, há crescente número de cirurgiões-dentistas e demais profissionais da saúde especializados, capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.

Segundo o CFO, essas práticas integrativas, juntamente com a clínica diária, em todas as especialidades são ferramentas essenciais que ampliam os horizontes para melhor tratamento do paciente.

Conheça algumas práticas integrativas

Aromaterapia – Prática terapêutica que utiliza propriedades dos óleos essenciais, concentrados voláteis extraídos de vegetais, para recuperar o equilíbrio e a harmonia do organismo visando à promoção da saúde física e mental, ao bem-estar e à higiene. Com amplo uso individual ou coletivo, pode ser associada a outras práticas, como terapia de florais e cromoterapia, e considerada uma possibilidade de intervenção que potencializa os resultados do tratamento adotado. Tem sido adotada em diferentes frentes da saúde para auxiliar de modo complementar a estabelecer o reequilíbrio físico e/ou emocional do indivíduo.

Hipnoterapia – Conjunto de técnicas que, por meio de intenso relaxamento, concentração e/ou foco, induz a pessoa a alcançar um estado de consciência aumentado que permita alterar uma ampla gama de condições ou comportamentos indesejados, como medos, fobias, insônia, depressão, angústia, estresse, dores crônicas. Pode favorecer o autoconhecimento e, em combinação com outras formas de terapia, auxilia na condução de uma série de problemas.

Homeopatia – Homeopatia é uma abordagem terapêutica de caráter holístico e vitalista que vê a pessoa como um todo, não em partes, e cujo método terapêutico envolve três princípios fundamentais: a Lei dos Semelhantes; a experimentação no homem sadio; e o uso da ultra diluição de medicamentos. Envolve tratamentos com base em sintomas específicos de cada indivíduo e utiliza substâncias altamente diluídas que buscam desencadear o sistema de cura natural do corpo.

Saiba mais no site do Ministério da Saúde. Lembre-se que antes de aderir a qualquer prática ou tratamento, é preciso conversar com o cirurgião-dentista ou ter a recomendação dele ou de um médico.

Fontes: Dra. Rosely Cordon, CFO, CRO-RN, Ministério da Saúde, OPAS/OMS

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